domingo, 23 de março de 2014

Talvez o amor



Talvez o amor seja um lugar de descanso, um abrigo contra a tempestade.
Ele existe para te dar conforto, está lá pra te manter aquecido.
E naqueles momentos problemáticos, quando você está muito sozinho.
A memória do amor vai te trazer para casa.



Talvez o amor seja uma janela, talvez uma porta aberta.
Ele te convida para chegar mais perto, ele quer te mostrar mais.
E mesmo que você se perca e não saiba o que fazer.
A memória do amor vai ver você por dentro.

Amor para alguns é como uma nuvem, para outros forte como aço.
Para alguns um modo de vida, para outros um sentimento.
E alguns dizem que o amor é prender e outros dizem que é soltar.
E alguns dizem que o amor é tudo e outros dizem que não sabem.

Talvez o amor seja um oceano, cheio de conflitos, cheio de dor.
Como um fogo quando está frio lá fora, trovão quando chove.
Se eu tivesse que viver para sempre e todos os meus sonhos se tornassem realidade.
Minhas memórias de amor seriam suas.


E alguns dizem que o amor é prender e outros dizem que é soltar.
E alguns dizem que o amor é tudo e outros dizem que não sabem.

Talvez o amor seja um oceano, cheio de conflitos, cheio de dor.
Como um fogo quando está frio lá fora, trovão quando chove.
Se eu tivesse que viver para sempre e todos os meus sonhos se tornassem realidade.
Minhas memórias de amor seriam suas.John Denver

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

amanhecer no silêncio


"O sol que abre as cortinas do dia não dissipa a névoa que embassa a minha alma.
As nuvens morbidas insistem em cobrir com densa forma aquilo que sem forma me atormenta.
O silêncio com seus segredos é meu melhor abrigo e a solidão com seu calor sufocante meu cobertor fiel.
Já nao desejo mais o sol."
Arino Marques

Encontros



"Nunca fui bom em procuras. Acredito na beleza da rotação. Numa volta dessas os encontros acontecem e os desencontros... prefiro nao tomar conhecimento."
Arino Marques

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Aprendendo a existir


Estou aprendendo a caber na existência. 
Não sei se a materialidade já me toma. A saudade sim. 
Aquilo que corroem as entranhas e funde a razão.
Perdi a hora e o metrô do tempo já partiu.
 Continuo preso  as estações. 
Não sei se volto aos albergues que fui obrigado a limpar. 
A obrigação do coração. O que me remota é aquilo que eu deixei lá. 
Tambem aquilo que deixei inacabado também em mim...
Paro nas estações onde as direções se cruzam se confluem... 
Continuar parado a espera de um trem bala que me leve  ao destino do sonho, 
é minha maior tentação. 
Preciso caber na existência.
Aquilo que minha alma oferece não é real... Não aqui... Não nessa existência.. 
Aqui não pode existir saudade, nem amor nem abraço... 
Existir é não sentir, existir é seguir tomar o trem das multidões.
Mais o que eu faço  coma bagagem  do mundo que eu venho? 
Procuro e encontro velhos armários nas estações...
São tralhas velhas que não consigo me desvencilhar.. Quem não as  tem?
Vou seguindo e aprendendo a caber na existência...

Arino Marques